FATALISMO DROPS!

por Roberto Tietzmann

 

Há momentos na vida em que ficamos mais azedos que um limão. Que dá vontade de chegar para aquela criancinha que acabou de ganhar o poodle e dizer "Tá vendo esse cachorrinho? Ele vai morrer. E tu também vai. ", ou seja: de estragar a festa de todo mundo. Ter um computador por perto nessas horas é muito bom, porque ajuda a des-azedar a alma... consumindo com as esperanças dos leitores do NÃO! Divirtam-se (se puderem!)

A sepultura não tem pressa. Pode ir se acostumando com a idéia!

Quem está endividado até as tampas pode considerar a morte como uma opção. Pagar dívidas é privilégio de quem está vivo.

Nos apaixonamos pela casca, mas casamos com o recheio.

Era uma pessoa tão sozinha que não tinha nem a companhia de si mesmo.

Se a vida fosse um cassino, a morte seria a banca.

Se o mundo fosse um lugar justo a vida vinha com manual de instruções!

Não sou pessimista. Sou um otimista que acordou de mau humor.

Previsões para o futuro: você vai MORRER!

Hipocrisia são as lágrimas no enterro do comediante.

Epitáfio do humorista: "Vai fundo, meu!"

Título de filme para passar em velório: "Os defuntos invadem a terra."

Existe latifúndio mais improdutivo que um cemitério?

E se Deus existir mesmo? O que será dos ateus? Hein? Hein?

A Igreja Católica precisa se renovar em termos de efeitos especiais. As hóstias não sangram quando mordidas!

Pagar o ingresso e não ver o filme até o final, hmmm... um típico caso de impulsos suicidas disfarçados!

Uma historinha: um cara decidia provar que seu corpo e sua alma eram independentes. E então passava a cortar pedaços de seu corpo fora. Mão, pé, braço. Quando chegou a hora de cortar a cabeça ele sentiu o cutuco. Não tinha mais membros para ligar a serra elétrica. E era tarde demais para se arrepender.

Roberto Tietzmann

<rtietz@zaz.com.br>