Dois poemas de amor verdadeiro

Miguel da Costa Franco

mig@portoweb.com.br
 
 

I

Viver perigosamante
Calma de naftalina
nos olhos da menina.
Haviam idéias más
na cabeça do rapaz.
E nada brotou dali!
Ela, inventou xixi.
O outro, louco de medo,
fugiu, dormiu mais cedo.
 
 

II

Poeminha indignado
Madrugada de curtas horas,
quase um suspiro do dia.
Aurora de vinho e de corpos
a rolar em sincronia.
Manhã de sono e aconchego,
de afagos e harmonia.
Porque despertar desse jeito,
com a bunda na laje fria?