(Falando nisso: por que diabos ou santos o carnaval de Porto Alegre se embala por um acompanhamento musical tão acelerado? Não dava pra imitar os cariocas naquela levada mais macia? Isso tem a ver com nosso espírito marcial, militar? E por que o regente da bateria, aqui entre nós, vai num púlpito, e de luva branca, e não no meio da galera, como faz o pessoal do resto do país? Complexo de inferioridade compensado?)
Agora voltou essa bronca de Pista de Eventos. Eu não tenho certeza de nada, agora que só acompanho a coisa pelo jornal e pela tevê e pelo rádio, isto é, sem participar de reuniões políticas. Mas não entendi por que a Pista tem que acontecer ali no lado do Gigante. Não dá pra negociar?
Tá certo, me pareceu que a oferta dos políticos do PMDB, de usar a Antônio de Carvalho, é mesmo oportunismo puro; mas não tem como conciliar? Os argumentos contra, ditos pelo Raul, me pareceram pouco e poucos, e insuficientes. Quando se passarem os anos, a gente talvez nem se preocupe mais com o processo da história. Pode até ser que a Pista fique melhor ali mesmo, na beira do rio, como pode ser que, vistas as coisas lá em 2030, se mundo houver até lá, a Pista venha a parecer uma coisa menor. Mas olha, que torração essa polêmica, do jeito que anda.