CONVOCAÇÃO
PARA O NÃO 54

 
Amigos, companheiros, putada:

O Não voltou. De verdade. Desde 1975 circulando de mão em mão. Desde 1982 desaparecido sem deixar pistas. Agora de volta na Internet: o número 53 foi editado em dezembro de 1997 e está no ar.

E daí?Daí que agora temos a obrigação de fazer o número 54, o 55, o 82A, o 397, etc. Mas um de cada vez, é claro. O número 54 vai sair em abril e o editor serei esse que vos falo. Como na encarnação anterior, o Não se caracteriza por não ter leitores, apenas colaboradores. Matérias para o próximo número deverão ser enviadas até 21 de março para um desses endereços:

editor@nao-til.com.br
giba@portoweb.com.br

Os assuntos, como sempre, são qualquer um. Mas nós estamos seriamente empenhados em discutir "as relações entre o público e o privado", no Não e fora do Não, na privatização da Light e na estatização da RBS, na responsabilidade do Sérgio Naya e na de quem quer cassar o Sérgio Naya, no estágio da moça que comeu o Clinton e no do desemprego globalizado, no povo e no em nome do povo, agora e na hora de nossa morte amém. A justificativa teórica, a conveniência política, o embasamento da pauta é que: sei lá, acho que isso rende uma conversa.

Aceitamos qualquer colaboração - e só publicaremos as que a gente achar legal. Não devolvemos originais, não pagamos direitos, não garantimos satisfação e muito menos o seu dinheiro de volta. Quem quiser ter garantia de publicação do que escreve, um bom salário, ser dono de um jornal, etc, procure a Zero Hora.

Pra quem ainda não leu, ou quiser uma idéia rápida de "que tipo de jornal é esse, afinal?", estes foram alguns dos textos publicados no número 53, ainda no ar (fora as cartas dos leitores, que alguém já disse - deve ter sido um leitor - que são a melhor coisa do Não):
 
EDITORIAL: Jorge Furtado explica que sim, por que não?
BARRACO: Alex Sernambi exige a legalização da maconha para ontem.
DEMOCRACIA ARENISTA: Álvaro Magalhães compara as atitudes do governo estadual no caso GM, do governo municipal no caso Sambódromo e da RBS em qualquer caso.
DOS ARQUIVOS DO NÃO: Giba Assis Brasil tira do baú um texto do primeiro número do Não, de 1975.
ERÓTICA HISTÓRIA: Jorge Furtado utiliza um programa de tradução de textos para apresentar uma históra erótica numa língua que, às vezes, parece com o português.
FORA DA LEI: Ricardo Carvalho cita Leminski e não aceita NÃO como resposta, ou SIM como questão.
MINHA COLABORAÇÃO: Fiapo Barth e a coca-cola budista.
NÃO ENTENDI: Luis Augusto Fischer comenta a polêmica da construção da pista de eventos de Porto Alegre.
NÃO ESCREVO: Guel Arraes chuta o balde e cria a primeira dissidência do Não.
O QUE O PT PARIU: Carlos Gerbase tenta mostrar pro PT que as esperanças geradas pelo partido são maiores que o partido.
OS PROFISSIONAIS: Luciana Tomasi reclama da incompetência generalizada.
DESLIGUE ESTE COMPUTADOR E VÁ LER UM LIVRO: Jorge Furtado sugere, e eu também.
 
 
Giba Assis Brasil
giba@portoweb.com.br

março de 1998