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Adão amava Eva. Tanto que atendeu sem pestanejar quando ela lhe pediu que provasse o fruto proibido. Por causa disso foram expulsos do Paraíso e sofreram fomes e dores. Apesar de todos os sofrimentos, Adão perdou Eva. Só pediu que ela nunca lhe fizesse tortas de maçãs.
Quando morreu o marido de Florisbela, ela disse que seu amor pelo defunto era tão grande que nunca mais tocaria em outro homem. Pensou até em suicidar-se para ser enterrada junto com o defunto. Porém, ainda durante os acertos do enterro, ela conheceu Felisberto, o dono da casa funerária. Foi uma paixão fulminante. Hoje eles são muito felizes e formam um casal cheio de vida.
A explicação de Camacho foi convincente. Ele disse que queria uma mulher que o amasse como homem, não como músico.
Agora, todos os dias, depois do trabalho, eles podem ser
encontrados no Bar do Alemão; e não há um casal mais
alegre em Ribeira da Serra.
No domingo seguinte, Amâncio serviu uma buchada sensacional para seus amigos.
E durante todo o almoço, apesar do calor, Amâncio vestiu um casaco de lã.
Alice, 81, e Romualdo, 83, são vizinhos desde crianças. Ela sempre foi apaixonada por Romualdo. Ele, indiferente aos sentimentos de Alice, casou-se com uma tal de Maria Clara. Durante sessenta anos Alice esperou por seu vizinho e jamais teve outro homem.
Ano passado, quando ele ficou viúvo, começaram
a se encontrar. Três semanas depois Alice desmanchou o namoro. Romualdo
não era bem o que ela esperava.
Josué é garçom, Clarice era garçonete. Josué namorava Clarice. Mas, infelizmente, ela apaixonou-se por Paulo Afonso, um dos melhores e mais ricos clientes do restaurante.
Afonso e Clarice planejaram se casar e fazer uma festa enorme, coisa para trezentos convidados. Por ironia, um dos garçons contratados pelo buffet foi justamente Josué, que ficou muito surpreso quando viu quem eram os noivos.
Josué queria vingança. Pensou em dar tiros nos convidados, cogitou esfaquear Afonso, imaginou-se estrangulando o padre.
Fez pior que isso. Quando chegou perto de Clarice, deixou cair o estrogonofe em seu vestido branco.
Marineide ia casar com Deolindo e ela mesma fez seu vestido
de noiva. Porém, no dia da cerimônia, Deolindo fugiu. Marineide
ficou muito triste, mas como a vida continua, começou a costurar
para fora. Ficou conhecida como a melhor costureira de vestidos de noiva
na região e ganhou bastante dinheiro. Deolindo, quando soube de
seu sucesso, voltou e pediu Marineide em casamento. Marineide, orgulhosa
mas apaixonada, encheu o peito e disse: aceito! Só exigiu que o
vestido fosse feito por outra costureira.