Você já comprou seu magnum ou rossi, 38 ou 45, para sair de casa? Você já contratou segurança para levar seus filhos à escola? Instalou sistema de alarme sofisticado na sua casa, ou colocou um pitbull no pátio? Não? Então, apresse-se, a coisa tá feia em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Pois é, de uma hora para a outra, a violência tomou conta dos editoriais, das páginas e dos veículos eletrônicos da mídia gaúcha. Estou até com medo de sair às ruas, esperando fatos assustadores, como chacinas, massacres em shopping center, seqüestro de criancinhas, estupros em massa, por causa do alarme e do pânico dos noticiários. Os números da criminalidade seguem normais, tristemente, é claro. A violência é a mesma de sempre, apenas, os homicídios caíram no ano passado, mas, de janeiro para cá, parece que todo o gaúcho tem que sair armado de casa, tamanha a violência que de uma hora para outra se abateu sobre o Estado.
Por que será?
Simples, agora, a bola da vez é a violência. Ao longo do primeiro ano do governo democrático e popular, a RBS & Cia ( um grupo conhecido de colunistas) alimentaram uma série de crises, polêmicas, para jogar a sociedade contra o governo. Os interesses políticos e financeiros que se valem do monopólio dos meios de comunicação não poupam munição para atacar o governo Olívio. Bastaram 13 meses de um governo que contraria o capital internacional e seus representantes tupiniquins, que se instalou na mídia gaúcha uma ação orquestrada nunca antes vista no Rio Grande. Agora, resolveram atacar o velho problema da falta de segurança, que volta a cena de roupa nova: “onda de violência”, “conexão da violência e assim por diante.
É oportuno que o tema seja “esquentado” novamente. Só para lembrar, tempos atrás a Zero Hora chegou a acabar com sua Editoria de Polícia. Para evitar o assunto? Agora, em função do “Sentimento de Terror” da população, desde janeiro o tema ganhou manchetes. É oportuno “esquentar” o assunto porque nos próximos dias a RBS vai lançar um jornal popular. Você sabe que um jornal popular tem que ter polícia nas páginas. Assim, há clima para manchetes e vendas. Não estou insinuando nada, mas que é oportuno, é.
Tem até concurso para o nome desse novo jornal. Você já sugeriu algum nome, arriscando a ganhar um vectra? Estou pensando num nome, tipo “Tolerância Zero”, e prometo desde já: se eu ganhar, vou doar para a polícia ampliar a ronda nas ruas...)
Pois é, como esse ano começou sem “gancho” para se criar uma polêmica contra o governo, até porque a maioria dos gaúchos está na praia, e o governo está trabalhando direitinho e quietinho, RBS & Cia habilidosamente usam a violência para ocupar o vazio. A mídia gaúcha orquestrada segue tentando desacreditar o governo popular, de quebra, forma-se um clima para novos jornais populares. Só que pra azar de parte da mídia gaúcha, o relatório da Polícia Civil de 1999 mostrou uma redução de 33,2% na ocorrência de homicídios no Estado. Mas a manchete de Zero Hora do dia 2 de fevereiro de 2000, por exemplo, foi: “Número de roubos sobe 28%”. Sem entrar no mérito da crise social, do desemprego e a violenta exclusão social que leva muita gente a roubar para não morrer de fome. Certo, subiu o número de roubos, mas o mesmo relatório anual de criminalidade apontou um fato inédito: os homicídios reduziram em um terço. Seria manchete em qualquer lugar do mundo. Mas parte da mídia gaúcha tem que continuar batendo no governo, afinal agora é de oposição, afirma defender os interesses do povo (mesmo que seja o povo baiano)
Vamos recapitular o que aconteceu em 99 para chegarmos à onda de “violência” atual na RBS & Cia, no momento em que novos jornais populares estão para surgir no Estado
PAULADA 1..... CONTRAPONTO
Destacamos e saudamos o surgimento de um espaço para o “outro lado” no jornal Zero Hora. Que boa essa seção Contraponto, pena que demorou 36 anos para ser criada. Durante o governo Britto, a oposição nunca teve o devido espaço para questionar o totalitarismo, as doações do dinheiro público, as privatizações (como a da CRT). Agora, como o atual governo é “democrático e popular”, o jornal passa a ouvir os dois lados sobre qualquer tema. O que é sempre positivo, mas no caso da Zero Hora, é desses mistérios de fim de século...
Tudo começou com o pacto federativo:
PAULADA 2........... RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA
Em “Tempos de Farrapos”, o Rio Grande se levantava, se unia na defesa de seus interesses. Campanhas eram feitas (vide Pólo Petroquímico), e quem mexia conosco (gaúchos) era atacado. E no começo do governo Olívio, o que se viu foi justamente o contrário. Quando se tentou renegociar a dívida do Estado com a União, parte da mídia gaúcha (que todos sabemos qual) ficou ao lado de Brasília, desmereceu o pleito do governo do Rio Grande.
Continuou com os subsídios para as montadoras
PAULADA 3........................ CASO FORD
Não vou falar muito porque já foi esgotado, mas faltou dizer que por conta desses mistérios de fim de século Zero Hora, por exemplo, passou a ser o jornal mais lido em Salvador. Ninguém pode negar, ninguém pode negar!.... Produziu manchetes e manchetes de despedida, ignorou as negociações tentadas pelo governo e, quando todo Brasil (não só jornais como FSP e Estadão, outros governos, como o de Mário Covas) caiu de pau nas tretas de ACM, no absurdo de dinheiro dado à multinacional, no escândalo do toma lá da cá no Congresso, mal falou, minimizou o debate nacional. Será por que conflitava com os interesses dos “gaúchos” que ela defende, porque não interessava à linha editorial bem costurada juntamente com seus aliados. A verdadeira história só os gaúchos não ficaram sabendo. A Ford se foi; a RBS ficou!
E veio (antes do tempo!) a cobrança
PAULADA 4 ...................... CADÊ AS PROMESSAS?
Com seu novo papel de oposição (ao governo Olívio) a mídia gaúcha (que todos sabemos qual) passou a cobrar, junto com os “seus gaúchos”, o cumprimento das propostas (rotuladas sempre de promessas) de campanha. Para manter sempre orquestrada uma ação de acuar o governo, os deputados de oposição (como se o PFL tivesse um dia sido oposição no Brasil) passaram a querer pra JÁ o Primeiro Emprego, Universidade Estadual, Seguro Agrícola etc. Uma atuação que nos fez lembrar a das Diretas Já: faltou acompanhar em cada edição uma fitinha verde, vermelha e amarela, lembrando aquelas fitinhas (amarelas) da diretas.
De 95 a 98, RBS & Cia esperaram por quatro anos (de governo Brito) sem cobrar uma promessa (proposta?) de campanha, e sem dar voz à Oposição que cobrava as promessas. Durante a última campanha eleitoral sempre falou dos empregos futuros que os negócios do Fundopen um dia trariam: os tais empregos virtuais. Hoje, o procedimento de parte da mídia é inverso. Antes de completar o primeiro trimestre, passou a cobrar, com amplo destaque. Vá lá que continue cobrando, pois isso mantém aceso o debate, mas daqui a três anos, se houver troca de governo (o que será muito difícil) que continue assim e não volte a ser zero em cobrança.
E veio a festa agropecuária dos gaúchos
PAULADA 5........................ EXPOINTER
Em anos anteriores. A mídia gaúcha sempre lutou pelo consenso, amenizando críticas de uma pecuária em crise, apelando para o entendimento em nome da festa (governo Britto?) maior. No ano passado, manchetou a não realização da Feira, esquentou a polêmica, criou um clima de guerra. Tudo em nome da defesa dos interesses da sociedade gaúcha? Não, para seguir a estratégia de sempre passar a imagem de que o governo é gerador de conflitos, sem capacidade de diálogo, autoritário, radical. Os leitores passaram a achar que a briga era, de fato, entre pecuaristas e o governo Olívio, quando na verdade se tratava de uma pressão da Farsul contra o governo federal. A Farsul queria impedir a realização da vistoria em propriedades e manter os índices de lotação de campo, usados para decretar uma propriedade improdutiva para fins de reforma agrária. Ameaçaram o boicote, logo transformado em guerra contra o governo estadual. Depois de várias reuniões organizadas pelo governo do estado, chegou-se a um acordo, mas um jornal (que todos sabem qual) tentou dizer que quem resolveu tudo foi o ministro Pratini de Moraes (deles) e o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, foi transformado em liderança “emergente” do Estado.
Aí veio o Orçamento Participativo RS.
PAULADA 6 ....................... OP X FÓRUM DEMOCRÁTIVO
Taxado de diabólico por manter o PT no poder em Porto Alegre, o OP passou a ser a bola da vez. Quando o governo tratou de implantá-lo, instaurou-se o pânico na “oposição”. Disseram que era ilegal etc e tal. Depois, se agarraram nos Coredes, esquecendo-se de que, sob ordens de Britto, eles mesmo (os deputados que hoje são oposição e ontem eram governo) vetaram na Assembléia todas as emendas orçamentárias apresentadas pelos Coredes aos orçamentos do governo Britto. Não deu certo com os Coredes, inventaram o Fórum Democrático. Deputados que nunca discutiram com a população, viraram democratas, e correram para o interior ouvir a massa. Aí a parte da mídia (que sabemos qual) passou a dar destaque a essas reuniões, dizendo que isso sim é participação popular... Só para lembrar, no dia da entrega dos três volumes do orçamento feito por 190 mil gaúchos, e não dentro do Palácio Piratini (como sempre fizeram Brito e seus aliados), aconteceu a maior concentração popular de 99 no Estado, na frente do Palácio e da Assembléia, no centro de Porto Alegre. Caravanas de todo estado, praça lotada, mas nenhum registro foi dado na capa da Zero Hora, por exemplo, (critério jornalístico?), apenas materinha nas páginas internas.
Aí veio a questão das estradas
Paulada 7................ PEDÁGIOS:
RBS & Cia sempre apoiaram as privatizações e a farra da distribuição das estradas. O governo asfaltou com dinheiro público e depois deu as estradas para um grupo de empresas cobrar pedágio. A população ( que a mídia diz defender) até parecia satisfeita, porque nunca se deu o contraponto para as comunidades. Nas páginas, até parecia que o gaúcho estava louco para pagar pedágio e adorou os preços. Resultado: patrocínio para programas de rádio de parte da mídia. Certos colunistas passaram a falar a favor dos pedágios, e nunca se fez uma matéria investigativa, verificando se as empresas realmente fizeram as melhorias com o dinheiro arrecadado ou apenas “pintaram” o asfalto. O novo governo assumiu e baixou o preço de algumas praças. Parte da mídia passou a atacar a redução, sem saber se explicar. E quando uma praça ilegal foi fechada, disse que “alguém tem que pagar”. Nunca entendi direito esse apoio ao pagamento de pedágio. Será que na Bahia o pedágio é tão caro assim?
Aí veio a tempestade em copo d’água
Paulada 8 ................ CORSAN
Quando a Corsan mudou os critérios das tarifas de água, reduzindo a taxa para quase metade dos usuários, e aumentando (e bastante) de outro tanto, a RBS & Cia , que não tinham o hábito de contestar aumentos no governo Brito, passaram a dar manchetes para a Agergs (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados), que “vetou” o reajuste. A agência, então presidida pelo o ex-secretário de Brito, Guilherme Vilella ( o mesmo que ajudou a dar as estradas feitas com dinheiro público para empresários cobrarem caro do povo), disse que era ilegal aumento. Zero Hora, por exemplo, forte opositora e defensora do povo, manchetou dizendo que governo ia ter que reduzir tarifas. Quando governo disse que a Agência não tinha poder para tal, publicou apenas algumas linhas. Depois, a própria Agergs recorreu ao Ministério Público para que ele pedisse a anulação do aumento. Reconheceu que não podia vetar aumento, mas parte da mídia, ao invés de corrigir aquela manchete errada, seguiu manchetando contra a Corsan. Quando aconteciam aumentos no governo anterior tal contraponto não existia... Na verdade, tudo foi articulado para passar a imagem de que o governo fez uma coisa ilegal, que além de autoritário, tenta fazer as coisas acima da lei. O resultado de todo alarido é que ainda perdura o impasse, mas os objetivos foram alcançados.
Ai veio a crise inventada:
Paulada 9.....................TRANSGÊNICOS
Ao lado da amiga Farsul, a mídia saiu a protestar contra invasões de técnicos do governo que procuravam acabar com a “rebelião civil” da soja transgênica. Natural para certos jornais que sempre defenderam a liberdade e nunca se calaram ante as invasões de residências e sequestros dos tempos da ditadura. Afinal, a mídia está na defesa da saúde dos gaúchos-que-sem-saber-ao-certo-o-que-é-querem-comer-transgêncos-para-depois-ver-que-efeitos-colaterais-têm. Aí, dentro da estratégia de sempre passar a idéia de um governo sem diálogo (e acima da lei), bancou o discurso da Farsul de que o governo não tinha poder para proibir o plantio de algo proibido (como bancara o discurso da Agergs no caso da água). Não bastou o próprio governo federal e o ministério público afirmarem que o Estado pode fiscalizar. Parte da mídia manteve mesmo assim sua posição por questões políticas. Imagem é tudo, e por isso tem que ficar a imagem de que o governo foi autoritário, mesmo que todas cooperativas e sindicatos tenham ficado a favor da fiscalização e contra o plantio dos transgênicos. Não interessa se o plantio é ilegal, se deve ser feita pesquisa antes, tem que ficar a imagem de que o governo é contra a sociedade. Nesse caso, quem está preocupado com a segurança e a saúde dos gaúchos?
E veio o confronto com Fiergs
Paulada 10 ............................. FUNDOPEN
No tempo do Britto, o tal Fundopen foi uma festa para 10 grandes empresas que pegaram metade dos bilhões. O PT criticou durante toda a campanha eleitoral e avisou que ia mudá-lo: dinheiro para quem precisa (os pequenos, milhares de pequenas e médias empresas). Aí o parte da mídia que diz defender a sociedade e não apenas um grupo de empresas fez eco às manifestações dos grandes grupos. Enquanto o governo estudava como seria o novo Fundopen, deu manchetes e mais manchetes (sempre com a posição da Fiergs) reclamando que não tinha Fundopen, que as empresas iriam embora (pra Bahia, é claro!.....) e tal. Chegou a manchetar que a Todeschini, fabricante de cozinhas, também iria embora ( pra Bahia, é claro!). Quando, finalmente o Fundopen foi lançado em Caxias, no dia posterior Zero Hora, por exemplo, não deu sequer uma chamada na capa. Acho que por ser uma notícia governista. Durante o governo Britto, cada programa lançado, por menor que fosse, virtual ou não, era capa, manchete, páginas destacando o que iria acontecer de bom, mesmo que levasse dez anos para se realizar. Ah! sem contraponto. Agora, o governo lança o Primeiro Emprego, notinha e contraponto, lança Seguro Agrícola, materinha e contraponto, e assim por diante, contraponto.
E veio a guerra contra os baianos:
Paulada 11 ................................GUERRA FISCAL
Desde a posse, o governo Olívio denunciou a guerra fiscal e se dispôs a lutar contra ela. Um ano depois, ganhou apoio de São Paulo e de outros estados. Aqui, Zero Hora, por exemplo, preferiu destacar as posições do governador dos baianos e não deu destaque para o governador dos paulistas, Mário Covas, que abriu as baterias contra a Bahia. Até parece que parte da mídia chega ao cúmulo de torcer para que empresas tomem o rumo da Bahia, só para jogar a opinião pública contra o governo. Comemora cada ameaça de empresários ansiosos por incentivos, isenções e dinheiro público: “Se não me derem o que eu quero, vou pra Bahia!” Vibra como se baiana fosse...O leitor até acha que quem critica a guerra fiscal está com ciúmes da Bahia.
Depois da guerra, a “onda de violência”:
Paulada 12 .............................. VIOLÊNCIA
Agora, a bola da vez é a violência que se abateu sobre o único estado do Brasil que apresentou uma redução de um terço no número de homicídios em 99. Quando metade dos gaúchos está no litoral, e lá não há violência, e nas vésperas de lançar um novo jornal popular que vai privilegiar as páginas policiais, a RBS segue a linha de valorizar fatos contrários ao governo. Só que agora, une o útil ao agradável. Por isso, todo dia procura por policiamento nas ruas pela TV. Parte da mídia (que sabemos qual é) tenta criar um clima de que o atual governo é o culpado pelo aumento da violência. Ora, todo mundo sabe a violência existe em todo país (em São Paulo agora só chacina ganha manchete). No Rio Grande do Sul não é diferente. Só quem em escala bem menor, em números absolutos e proporcionalmente ao número de habitantes. E sempre é bom lembrar que a violência é fruto desse modelo econômico que exclui milhares de homens e mulheres do trabalho, que desemprega em nome da eficiência, e que retira dinheiro da assistência social em nome dos incentivos fiscais, modelo este defendido por RBS & Cia.
A violência existe, sim, mas é a mesma dos quatro anos de governo Brito. Por que só agora a RBS & Cia resolveram destacar? É porque falta munição para acuar o governo (e a estratégia começa a cair no descrédito), por isso investe na violência, sempre presente na vida das pessoas. Ou será porque vêm por aí novos jornais populares?
Os homicídios no governo anterior eram em número maior e nunca teve repórter na tevê, ao vivo, procurando policial nas ruas. A violência era a mesma e não saia toda hora capa de jornal com série de 3 X 4 das vítimas. Não havia violência ou não havia interesse em divulgar e valorizar os crimes? (e a editoria desativada?) Saudamos a posição de denunciar a violência, pena que ela só tenha surgido agora. Formadora de opinião, se a mídia gaúcha tivesse iniciado essa campanha no começo do governo Britto, talvez hoje a violência estivesse menor. Assim como a violência na Bahia deve ter diminuído com tanto incentivo fiscal.
Agora, fica pra sociedade gaúcha analisar as campanhas de RBS & CIA. Tanto a campanha que denuncia a “onda” de violência, pois ela se insere numa estratégia que vem desde o primeiro dia do governo democrático popular, como a de lançamento de novos jornais, que vai no embalo da primeira. Violência é o que parte da mídia (que sabemos qual é) vem fazendo, manipulando dados, fabricando crises em função de interesses financeiros, pessoais ou políticos, atropelando os verdadeiros interesses da população, que quer sim uma vida tranqüila, sem violência, sim, com salário justo, moradia digna, educação de qualidade, e que há muito tempo vem sofrendo com a violência, estranhamente, sem cobertura da mídia. Num futuro próximo esse momento hipócrita de RBS & Cia será devidamente julgado. Sem violência...
Caco Schmitt
OBS: Essa versão é explicitamente parcial, não
só por eu trabalhar no governo que apóio, mas principalmente
por discordar do que tenho lido e visto nos últimos 14 meses. Por
isso, não ouvi o outro lado. Aqui é sem contraponto, e ponto
final (?)