Crime e irresponsabilidade

por Eduardo Sterzi

Nós, cidadãos brasileiros, não suportamos mais viver à mercê do governo ilegítimo de Fernando Henrique Cardoso. Maio de 2001 foi um marco na sua trajetória de crime e irresponsabilidade.

Não bastasse haver inviabilizado, por meio de métodos espúrios, a CPI da Corrupção, agora a trupe de canalhas entrincheirada em Brasília oferece-nos o espetáculo ridículo das medidas de racionamento de energia. Depois de ameaças terroristas de blecautes indiscriminados, que abalariam a popularidade já suficientemente arranhada do governo, engendrou-se, nos covis do Planalto, uma estratégia pela qual as vítimas acabaram por tornar-se os réus.

Negamo-nos, porém, a nos sentirmos culpados pela escassez de energia, e esperamos que nossos concidadãos assim também o façam. Culpado é aquele que, detentor por mandato da responsabilidade de zelar pelo fornecimento de energia elétrica, preferiu, seguindo o velho hábito brasileiro, deitar em berço esplêndido e esperar pela providência divina. Mas mesmo a Providência, no caso, seria e será inútil: nosso principal problema, segundo os especialistas, não é, como alega o governo, falta de chuvas, mas falta de um sistema eficiente de produção e transmissão de eletricidade. FHC e seus cupinchas sabiam há muito tempo que o sistema atual encontra-se em colapso, porém nada fizeram e, agora, vêem-se acossados pelas conseqüências de sua inação. Finalmente, suprema ignomínia, rasgam a Constituição e o Código do Consumidor, deixando bem clara sua aversão ao Estado de direito e à legalidade. Desse modo, FHC mostra de vez sua verdadeira face: a face de um ditador.

Chega! Impeachment já!