O Não teve vários nomes (Impressão, Bagaço, Ex-calado), mudou algumas vezes de formato (a princípio em tamanho caderno, depois ofício e até mesmo tablóide) mas manteve sempre a sua idéia básica: um jornal feito artesanalmente, com um único exemplar que circulava de mão em mão a cada número, e em que as únicas funções do "editor" (cargo definido por revesamento entre os colaboradores) eram juntar o material, fazer uma capa e um índice.
Assim era, e assim durou até 1983, quando
saiu o 52º e último número. O Não que surge na
Internet, 15 anos depois, é evidentemente outra coisa. Mas esta
seção tem o objetivo de mostrar que, ao contrário
das evidências, as coisas se relacionam.
A AMBIÇÃO
AFRODISÍACA DO ARVOREDO BALZAQUIANO
Primeiro capítulo da novela coletiva de
Giba Assis Brasil, Ricardo Cordeiro e Heron Hugo Heinz;
publicado em Impressão 1 (primeiro número
do Não), em março de 1975.
MANIFESTO NÃO
Publicado no Não 28, de março de
1978.
25 DE MARÇO DE
1978
Texto de Paulo César Teixeira, publicado
no Não 29, de abril de 1978.
EX-CALADOS AUTÔNOMOS
Reportagem fictícia de José Luiz
Lima, publicada no Não 29, de abril de 1978.
PRA QUE RIMAR AMOR E
DOR?
De Paulo César Teixeira, publicado no
Não 31, de junho de 1978.
DUAS OU TRÊS COISAS QUE EU SEI DELA
Ensaio sobre o futuro de Porto Alegre, por Sérgio Lerrer, publicado
no Não 31, de junho de 1978.
PRA LER NA LUZ DO SOL
Palimpsesto de Paulo César Teixeira, Não 32, agosto de
1978.
TEORIA DA NÃO-PRÁXIS
Ensaio pré-antropológico de Alberto
Groisman, publicado no Não 34, de outubro de 1978.
CONVOCAÇÃO
GERAL
Pré-texto de Sérgio Lerrer e Giba
Assis Brasil para o Não 39, outubro ou novembro de 1979.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Texto pós-estudantil de Giba Assis Brasil, publicado no Não
43, de novembro de 1980.
NA GUERRA SE GANHA,
SE PERDE E SE EMPATA
Texto de Carlos Gerbase, publicado no Não
49, de maio de 1982.