CHEGA DE NÃO À GUERRA
por Giba Assis Brasil, 29/04/2003
Quarenta dias (e 5.068 visitas) depois do lançamento, estamos finalmente encerrando este número especial do Não, dedicado exclusivamente à reflexão sobre a irresponsável aventura de Bush Júnior e seus falcões.
Em Bagdá e no resto do Iraque, seguem os saques, os tiroteios e a matança de civis, enquanto a "polícia do planeta" planeja novos ataques, a povos e países teoricamente soberanos, atrás das armas de destruição em massa que até agora não apareceram. Segundo o governo dos Estados Unidos, com a deposição de Saddam Hussein teremos uma era de paz e democracia no Oriente Médio - além de petróleo mais barato para os americanos, é claro. Por enquanto, ficam as imagens de gente inocente morta pelas bombas "inteligentes" e seus comandantes estúpidos. Isso para nós, que estamos longe e não sentimos o cheiro da carne humana queimada e apodrecendo.
E, já que o Não não tem nem pretende ter Conselho Editorial, o que significa que aqui cada um fala por si (e olhe lá, como está expresso na nossa página de entrada), aproveito pra falar, em meu nome e só em meu nome: sou contra a pena de morte em qualquer país. Sou contra processos sumários e sem direito a defesa em qualquer circunstância. O que significa que condeno as execuções em Cuba, sem qualquer tipo de atenuante, e não só essas 3 últimas, tão badaladas. Mas, por falar em "pena de morte", e em "processos sumários", e em "direito a defesa" (e também em "liberdade de expressão"), é bom transcrever uma notícia da Folha de São Paulo de Hoje:
Tropas dos EUA matam 13 iraquianos em manifestação pró-Saddam
E chega de Não à Guerra! O próximo Não (ainda sem data para lançamento) será Não a Outra Coisa, sem deixar de ser o que sempre foi.
Giba Assis Brasil, 29/04/2003 - 13:47
O MUNDO CONTRA A GUERRA | O NÃO CONTRA A GUERRA |
O Direito
internacional e a
"libertação" do Iraque
Robert Fsk, The Independent - 13/04/2003 Bagdá: O Dia
seguinte
La Náusea
A Paz não pode prescindir
de uma nova ordem social
Carta aberta de um
dissidente
As verdades proibidas
da guerra
Somos todos iguais?
Numa macieira azeda
A
Globalização
é a lei do mais forte
|
Editorial
de Jorge Furtado
Guerra semântica por Marelo Träsel A Guerra do Júnior por Ariela Boaventura Guerra, mentiras e videotapepor Tanira Lebedeff Um Drink para Bush por Jorge Furtado A Burrice do demônio por Marilia Verissimo Veronese Bombas pela democracia (autor desconhecido) Ser contra a guerra por Tomás Creus Carta à ONU por Nestor Quijano Deus e o diabo por Jorge Furtado Palavrinhas de guerra por Roberto Tietzmann Não à insensatez por Raul Iserhard Bombas de penetração por Patrícia Francisco Guerra pela "libertação" do Iraque por Márcio Martins |
A Batalha da
Internet
Javier del Pino, El Pais - 03/04/2003 Parem esta guerra
já
Esta guerra
não funciona
O Declínio do
império
americano
Marcas feridas
Qual desses é
o verdadeiro
Bush?
Dia de vergonha para
o exército
britânico
Os iraquianos e os
B-52
Nasce um
pária internacional
A Injusta lei do mais
forte
Canais de TV dos EUA
difundem
parcialidade
Boicote a produtos
dos EUA
A Espécie
humana pode
estar em perigo
Expostas as mentiras
anglo-americanas
Carta ao Presidente
Bush
O Que diz Perle, o
"Príncipe
das trevas"
Oscar de Melhor
Documentário
Guerra criará
problema
maior
Armas de
destruição
maciça chegam a Bagdad
Nomes de respeito
Guerra anunciada
Curiosidades da guerra
Os Estados Unidos
enlouqueceram
Na véspera da
guerra
Os Estados Unidos da
Amnésia
Cultura contra la
guerra
Como as
notícias serão
censuradas nesta guerra
Iraq: a letter of
resignation
A Guerra por dentro
Perdendo a
paciência
Frases
inesqucíveis de
George W. Bush
O Estado bandido
|
A INTERNET CONTRA A GUERRA Impressionante ensaio fotográfico de Peter Turnley, da agência Corbis, intitulado "The Unseen Gulf War" (a guerra do golfo que não foi vista). Indicação de Alvaro Magalhães. Nova Economia (http://www.novae.inf.br/): edição especial de Resistência (indicação de Tanira Lebedeff) Coleção de artigos contra a guerra em português: http://resistir.info. Ver especialmente os artigos Pesadelo nuclear e Morte de crianças. Proposta de boicote a artigos norte-americanos: http://naoajudo.vilabol.uol.com.br/ (indicação de Renato Carvalho) Em italiano:
Sítio espanhol contra a guerra: http://www.nodo50.org/paremoslaguerra/ Indicações de Roberto Tietzmann Village Voice: um ponto de crítica em meio à grande imprensa anestesiada americana: http://www.villagevoice.com/specials/iraq/ FAIR: ONG que critica a atitude da imprensa no conflito, com sugestão de "mande uma carta aos poderosos": http://www.fair.org/ Google News: ferramenta plugada em milhares de fontes de notícias. De todas as fontes possíveis, logo atenção com o que eles publicam: http://news.google.com/ Para sentir o "zeitgeist" da mídia
impressa: NEWSEUM,
que reúne 163 primeiras páginas de jornais de todo o
mundo.
Ensaio sobre as atrocidades da 1a guerra do
golfo. Iraquianos
carbonizados, pedaços de corpos e armas americanas
impecáveis.
The Onion. Um Casseta e Planeta em inglês: http://www.theonion.com/ Indicações de Marco Schuster: Yellow Times. org (em inglês) http://www.yellowtimes.org/ Zona Non (português) http://zonanon.com,
especialmente o artigo Suicídio
Colectivo? de Boaventura Souza Santos e
The Nation (em inglês) http://www.thenation.com/
http://www.back-to-iraq.com/ de Christopher Allbritton, um cara que tem um blog tentando fazer jornalismo independente sobre esta guerra. NOTA: Não podemos deixar de agradecer a Elenara Iabel Cariboni, com seus e-mails diários cheios de matérias sobre a guerra catadas em muitas fontes, e a Alvaro Frota, editor do excelente boletim eletrônico do PSTU. Deles, proveio boa parte dos textos aqui publicados.
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ATENÇÃO: as imagens de crianças atingidas por esta guerra que recolhemos em alguns sítios árabes (especialmente o da Rede Al-Jazeera, http://www.aljazeera.net) são horríveis. A maioria dos meios de comunicação ocidentais não as divulga, por serem "chocantes" e "de mau gosto". E têm razão. Mas talvez escondê-las do mundo para passar a idéia de uma "guerra limpa" seja ainda pior. Talvez. Clique aqui se quiser ver. |
desde o início desta guerra: MÍNIMO MÁXIMO
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